domingo, 26 de outubro de 2014

Reflexão - Ame-ou ou deixe-o

                Tivemos uma eleição conturbada. De um lado, o “coração valente”, e de outro, “92% de aprovação em Minas Gerais”. A menor margem da história em um segundo turno, desde a primeira eleição direita após o Regime Militar, em 1989. Pelos próximos quatro anos, teremos Dilma Rousseff como condutora do Brasil. Durante as campanhas, tivemos alguns incidentes, como o acidente de Eduardo Campos no dia 13 de agosto, às 13 horas, a candidatura de Marina Silva, os embates ideológicos entre Levy Fidelix, Luciana Genro e Eduardo Jorge, e inúmeros resultados errôneos em pesquisas, realizadas por instituições que possuíam certa credibilidade.
                Amizades foram desfeitas, confrontos pessoais foram travados e a discórdia foi plantada. Ao passo que religião e futebol são polêmicos, a política é mais uma responsável por esta pancadaria verbal e ideológica, culminando nos turnos de eleição. Havia um sentimento de mudança, de “mostrar o papel dos protestos”, colocar um ponto final nos escândalos de corrupção. Creem que foi tudo em vão. Aécio Neves chegou ao segundo turno, mas acabou derrotado. Só nos resta aceitar a situação e seguir de cabeça erguida. Pode ser um tanto repetitivo, mas é necessário. Votei naquele que não apresentava discursos levianos e melancólicos.
Não devemos ter vergonha de morar por aqui. Não se pode xingar os moradores de determinada região por elegerem um candidato por unanimidade. Escolheram aquele que melhor representava-os, assim como o Sul escolheu aquele que estava a par das ideias e condições dos eleitores residentes naqueles estados. A urna eletrônica é onde todos convergem para a mesma situação, independente de condição financeira ou de pensamento. Estamos falando do futuro, esqueça o passado; ele sempre estará com nós, e nunca morrerá. E, acima de tudo, devemos amar e respeitar nossa pátria. Eu amo o Brasil.




segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Reflexão - Lost memories (inglês)

Remember when we meet up at school, in the hallways? All the conversations, laughs, hugs... for what? Am I not good enough to be your boyfriend? The favors, help at some subjects, some homework, even life advices... Did you forget everything? I supported you every time since he left the country. Since he told you, he will be back some years later. I taught you could give me a chance to proof you that I can make you the happiest girl in the whole world. I just need a shot. The shot of love. However, you always evaded the opportunities I had to show that. I try to understand you all the time, but we can go to a certain point. Through that, we get tired and rusty. I wanted to be with you alone, and talk about the weather (even if it sounds like a 80`s music). Why I love you? I could select any girl, but… you`re special. More than you can imagine. I hope you are reading this. In addition, I hope you miss me, even I have some defects (but anyone can improve) and even I`m not the idealized person that you bear in mind. I can`t change. Just be better than I am…

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Dissertação - Desvio de conduta

                O mundo civilizado atual possui de tudo. Tecnologias, desenvolvimento humano, políticas em diversos âmbitos, globalização, integração entre povos, entre outras inúmeras características que podemos citar. Ainda assim, com todos estes benefícios, algumas pessoas ainda usam de condutas animalescas e selvageria, e sem o mínimo discernimento, cometem atrocidades em plena luz do dia, para uma (falsa) obtenção de justiça. Como analisar os fatos recentes que ocorreram no Brasil?
                O motivo que pode ser o mais ecoado é “ausência/negligência estatal para com a segurança pública”. Em termos. Santa Catarina, por exemplo, recebeu milhões em investimentos, com o chamado Pacto por Santa Catarina. Outros estados também investem pesado na garantia da paz e tranquilidade. O problema recairá, como sempre na educação. Um povo que não é instruído acaba cometendo atos como apresar um indivíduo em um poste, espancar outro por causa de roubo ou até mesmo matar alguém.
                A falsa ideia de justiça é gerada em casos como esse. Mataram uma pessoa que não tinha nada a ver com outra, por causa de um rumor de rede social e uma foto. Certo grupo viu uma mulher parecida, começou a acusar. Outros viram, gerou o linchamento, e a morte. Sob a luz do Direito, os autores do fato são capitulados pelo artigo 121, parágrafo 2º, inciso 1º, do Decreto-Lei 2848/1940, o Código Penal. Homicídio qualificado, por motivo torpe, gerando pena de reclusão de doze a trinta anos.
                A sociedade precisa ser mais racional para qualificar a aplicação da lei e a justiça. Não podem existir “justiceiros”. Não existem juízes “de justiça”. Existem instrumentos estatais para a garantia da ordem, proteção e coerção sociais, atribuições da Polícia Militar e do Poder Judiciário. Os juízes aplicam uma das maiores ciências humanas que existem, o Direito. Não se pode ser tão afobado a ponto de “quebrar alguém” na rua por causa de alguma coisa. É preciso calma. Como todos dizem, “a justiça tarda, mas não falha”.

REDAÇÃO NÃO AVALIADA

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Dissertação - Suficientemente

                Como julgar que algo ou alguém não é suficiente? Talvez por não atender a requisitos, se encaixar em determinada circunstância ou simplesmente não ser “o certo”. E se a pessoa não mede esforços, sempre está de prontidão, conhece bem o outro (até demais, em alguns casos), acata os pedidos (também em demasiada intensidade, de vez em quando), mas pode sempre suprir quaisquer necessidades e compartilhar momentos, tornando a convivência feliz, agradável e fluente? Quem sabe. No entanto, mesmo com todas as características apresentadas, o indivíduo citado “não é suficiente”. Diante do exposto, o que seria “ser suficiente”?
                A inexistência de tal definição, de modo concreto, é próxima de certeza incontestável. Não há qualquer ser habilitado para elucidar o questionamento. É tão variável quanto o conceito de verdade, que depende de determinada época, e do pensamento de cada um. O que é verdade e seu conceito, por exemplo, pode não ser o mesmo para Bill Gates e Carlos Slim. Apenas há um fato em comum, de que eles possuem dinheiro pra cacete. Logo, a suficiência segue o mesmo raciocínio. E desta forma, o conceito de “ser suficiente” toma outro seguimento, saindo da condição de invisibilidade concreta para possíveis explicações, de modo oscilante.
                Um viés de “ser suficiente” a ser examinado é ligado ao amor. Quantas vezes ocorreram casos de infidelidade em casais que tinham tudo para dar certo? E os relacionamentos desmanchados por brigas fúteis? A insuficiência gerou isso? Não. Apenas dois fatores: insatisfação e intransigência. “Mas isso torna as pessoas insuficientes”. Na verdade, há uma pseudo suficiência nestes casos. É como foi dito, “tinham tudo para dar certo”, mas um fator, não captado logo no começo da relação, põe tudo a perder. E o amor, onde entra nessa jogada? Na alvorada da confiança entre os dois seres, causando cegueira e pseudo suficiência.
                O presente texto analisou aspectos presentes no cotidiano, com uma abordagem diferenciada das produções anteriores, bem como seu tema. A solução para os problemas apresentados seria simples, como o melhor conhecimento entre as pessoas para não ocorrer decepções no futuro. Não obstante, existem casos e casos, reiterando o mais simples dos conselhos: cabe a cada um escolher e conhecer o que é melhor para si e outrem. Desta forma, as relações afetivas entre indivíduos podem melhorar, e alguns preconceitos podem ser quebrados. E nem sempre aquele que “tem tudo” é sempre o suficiente...

REDAÇÃO NÃO AVALIADA

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Reflexão - E se...

E se não for o suficiente?
E se tudo o que tu acreditavas passasse a ser motivo de descrença?
E se seus atos fossem em vão?
E se você tivesse tomado outro caminho, decisão, escolha?
E se pudesse ver todos os seus erros e consequências?
E se fosse possível visualizar os resultados de um caminho?
E se existisse uma maneira de ir direto para a pessoa certa?

É... a vida prega milhares de peças. A maior delas é o universo da hipótese.

domingo, 4 de maio de 2014

Página Mundo

Olá,

A partir de hoje, a página MUNDO está oficialmente no ar.
Permaneceu durante algumas semanas em construção e levantamento de tópicos interessantes.
As publicações acontecerão de forma aleatória, seja com data significativa ou não.

Leia as recomendações antes de iniciar a leitura.

Att,
Murilo

terça-feira, 22 de abril de 2014

Dissertação - Vale (quase) tudo

                “Só não vale dançar homem com homem, nem mulher com mulher – o resto vale”. Já dizia o cantor Tim Maia no ano de 1992. Implicitamente, a canção aborda o tema da homossexualidade, algo que vinha surgindo nos anos 80 e 90. Homofobia por parte do artista? Quem sabe. Vale lembrar que outros expoentes da música eram homossexuais, como o brasileiro Cazuza e Freddie Mercury, falecidos em 1990 e 1991, respectivamente. Não importava a opção sexual; todos os três fizeram sucesso naquela época. Mas como é o homossexualismo na sociedade pós-contemporânea?
                A religião já toma parte nessa história. Os Pastores Silas Malafaia e Marco Feliciano lideram quando o assunto é “declaração polêmica”. Malafaia afirmou, em entrevista a Marília Gabriela, no SBT, que “ninguém nasce homossexual, ele que opta ser” e que “ama os homossexuais, assim como ama os bandidos”. Feliciano também causa polêmica com o projeto de “cura gay”. Aqui, depreende-se que ambos não são contra a pessoa do homossexual, mas contra a postura, a ideologia homo afetiva. Todos os heterossexuais têm um pingo de homofobia. Quem nunca quis dar um peteleco num cara mais “delicado”?
                A sociedade enxerga as relações de gays e lésbicas como algo banal, por causa das telenovelas e seu controle de massa, manipulando a mente de cada cidadão. Hoje, ser gay é tão normal e tão “modinha”, que tornou-se algo meio glamuroso. Até o exército dos Estados Unidos está aceitando a diversidade. Claro que muitos torceram o nariz, pois a defesa da pátria é algo que exige certa hombridade por parte dos militares. Na política brasileira, temos o deputado Jean Wyllis, que é um dos mais atuantes do plenário.
                Variações existirão sempre, seja ela de raça, cor, credo ou filosofia, é preciso aceitar cada uma delas. No entanto, há vezes em que não se aceitam certas atitudes ou posturas, o que pode incomodar algumas pessoas. Não que elas devam ignorar o que acontece ao seu redor, mas se aquilo, ou aquela pessoa faz o indivíduo feliz, deixe-o viver em paz. É desnecessário quebrar uma lâmpada fluorescente na cabeça de um homossexual. Isso não te torna mais homem. Há um dito popular, que “todo homofóbico é um gay enrustido e que tem medo de assumir”. Vai saber... ui! “Cruzesss!”

NOTA OBTIDA: 9,4/10
REDAÇÃO ORIGINALMENTE ESCRITA EM 12/06/2013

ATENÇÃO!
Algumas informações contidas na produção textual necessitam de atualização e remoção. Portanto, antes de qualquer coisa, releve a data de primeira escrita.

Att,

Murilo

terça-feira, 15 de abril de 2014

Narrativa - Naufrágio do Rangathira

                Estamos a cerca de 5 quilômetros da costa da Polônia, no Mar Báltico. Falta pouco para chegar ao porto e terminar a viagem, que começara na Noruega. Noto que algo não está correto com nosso navio, um pequeno cargueiro chamado Rangathira. A luz da pressão do óleo havia acendido; os motores reduzem, e ocorre uma pequena explosão na casa de máquinas. Nos encontramos à deriva.
                Além de mim, o capitão, onze passageiros viajam comigo; Joe, um garoto de 8 anos, seu pai, Robert, William Szrëg, um senador (que foi a negócios – um tanto ilegais), Carlo, um sacerdote italiano, Sargento Sampson, veterano da Guerra do Golfo e paraplégico (colidiu um jipe durante uma perseguição), Tina, prostituta marroquina, Doutor Jenkins, pesquisador do LHC, Burt, soldador da FN de Herstal, Arnold, estudante, Margaret, uma senhora de 70 anos, e Burti, professor de mecânica.
                Tudo corria bem, quando um arpão, disparado por pescadores de um baleeiro, atinge o casco do Rangathira. O sistema de óleo fica comprometido, percebo que a pressão cai e os motores param de funcionar. A tripulação do baleeiro corta a corda do arpão, e nega qualquer tipo de ajuda. Mesmo que o rombo no casco fosse pequeno, o cargueiro começa a afundar. E so há um bote salva-vidas, com capacidade para sete pessoas. Reporto os acontecimentos.
                O pânico é estabelecido. Peço ordem e digo que decidirei quem salvar. Joe é o primeiro, pois ele ainda tem muito a viver; seu pai irá junto, para fornecer toso o suporte e amor de pai necessários. Carlo também embarca, para que possa orar pelas almas que partirão a seguir, e para que Deus consiga mandar resgate. O Doutor Jenkins também vai – mesmo que, para um paradoxo, um membro da religião e da ciência estejam juntos – pois ele precisa terminar suas pesquisas.
                Sargento Sampson também irá com eles, para contar como escapou da morte novamente. Burti será salvo, como representação da inteligência e sustentáculo da sociedade moderna. Altruisticamente, considerei  salvar mais uma pessoa. No entanto, meu ego falou mais alto, e entrei no bote. O Rangathira começara a ficar pouco visível. Pensei mais: o senador é um fardo para a sociedade, por ser corrupto, e a prostituta simboliza o pecado.
                Arnold pode ser substituído por Joe, e Robert toma o emprego de Burt. E Margaret iria morrer de qualquer forma. Não fiquei com peso na consciência, mas estou certo de que sairemos logo desse frio do Mar Báltico. Obrigado, Carlo! Um helicóptero militar acaba de nos encontrar aqui, e um socorrista está descendo agora.

NOTA OBTIDA: 10/10

REDAÇÃO ORIGINALMENTE ESCRITA EM 15/05/2013.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Artigo de opinião - Ars et Scientia

                Universidade Federal de Santa Catarina. Instituição fundada em 1962 por José Arthur Boiteux. Localiza-se no bairro da Trindade, o mesmo das academias da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, em Florianópolis. Conta com 25.737 estudantes de graduação, distribuídos nos mais variados cursos e cidades do estado. Recentemente, ações das polícias Federal e Militar resultaram na destruição de carros dos órgãos, ocupação da Reitoria e duelo de ideologias. Afinal, qual a reflexão que pode ser feita sobre o assunto?
                De início, as investigações foram iniciadas a pedido da reitora, sendo que haviam denúncias sobre tráfico de drogas dentro do Campus. O resultado foi a prisão em flagrante de um acadêmico portando maconha, o que desencadeou revolta. Viaturas foram tombadas, confrontos foram iniciados, a tropa de choque foi chamada e a reitoria ocupada, e o ápice foi uma “fumada geral” dentro do prédio. A polícia agiu de forma correta? Os estudantes tinham algum tipo de razão?
                Além disso, o pavilhão nacional fora substituído por uma bandeira vermelha, cor que simboliza o partido que governa nosso país, mas também nos lembra o socialismo, doutrina que mostrou-se falha com o colapso soviético em 1991. Dias depois, outros estudantes, que possuem uma visão lúcida sobre essas ideias, conseguiram substituir a flâmula avermelhada pela bandeira do Brasil, realizando tal operação com o canto do Hino Nacional. Logo, uma bem humorada e crítica ação começou; todos começaram a dizer “quem não pula é comunista”.
                Em minha opinião, a ação da Polícia Militar catarinense merece ser aplaudida, e a Polícia Federal também tem meus cumprimentos. Agiram com a finalidade de repreender os baderneiros, traficantes e oportunistas adjacentes. A UFSC já tem fama de ser uma conflitante do sistema, como ocorreu em novembro de 1979, a conhecida Novembrada. O General de Exército João Baptista de Oliveira Figueiredo foi recebido com uma chuva de tomates e xingamentos. Em tom irônico, respondeu: “Minha mãe não está em pauta”.
                Professores e os próprios acadêmicos também não aguentam mais a situação. Presenciam alunos chegando claramente drogados nas aulas, e vendo seus amigos tomarem um caminho sem volta. Um desabafo de uma professora chamou atenção e tocou profundamente, quando expõe que “famílias mandam o dinheiro de uma lavoura inteira para sustentar o filho que mora e estuda na capital”. É assim que você honra o suor de seus pais? É assim que honra o seu mérito, de ter estudado para passar no vestibular mais concorrido de Santa Catarina?
                Precisa-se levar em conta que não são todos os acadêmicos envolvidos no escândalo. Muita gente séria está na Federal visando seu futuro e o bem do próximo. Não obstante, é palco para filosofia sobre a sociedade e seus modos de produção e governo. Então, é preciso que cada um analise de forma crítica cada ideia, bem como seus pontos positivos e negativos. E vale aproveitar que opinião, por enquanto, é algo gratuito. Anthony Weston disse uma vez que “Não é errado ter opiniões firmes. Errado é não ter nada além delas”.

REDAÇÃO NÃO AVALIADA

Dissertação - Erro de pesquisa

                Depois de um erro grosseiro, retratação e contestação às críticas recebidas por causa da pesquisa, o Ipea corrigiu os dados de um estudo divulgado nas semana passada. Com 3.810 respostas, na verdade, a maioria discorda que “mulheres que usam roupas curtas merecem ser atacadas”. No entanto, vale lembrar que o Brasil é composto por 200 milhões de habitantes, e em muitos casos, um grupo tão seleto não representa a opinião da maioria. Além disso, há uma questão ética, moral e psicológica em relação a esse assunto. Diante do exposto, o estupro é fruto da provocação da vítima ou problema mental do autor?
                Convenhamos, há mulheres que saem pelas ruas “embaladas à vácuo”, com boa parte do corpo em exposição. E alguns homens, não se sabe por que motivos, podem tanto querer afirmar sua masculinidade, provar algo ou simplesmente não concatenar ideias. Aliem uma pessoa que provoca, e mais alguém sedento por satisfação, temos o crime do Artigo 213 do Código Penal, passível de seis a dez anos de reclusão, com agravantes. E com isso, entra uma questão moral: por quais razões uma mulher, que tem toda a sua elegância e beleza, não comporta-se mais ao sair pelas ruas, vestindo-se adequadamente?
                Não é um pensamento machista, mas apenas uma questão de conveniência. Cada ocasião requer uma vestimenta adequada. E também cada forma requer devida atenção, seja magra ou encorpada. Às vezes, aquela que se veste de uma maneira simples acaba sendo mais bela que aquela outra que está maquiada, com salto e vestido curto. É um tema que abre um leque de possibilidades e certa fuga, mas é preciso que isso seja levado em conta na hora de avaliar alguns casos. E se o problema é do homem, como em maior parte dos casos, a castração química seria uma excelente ideia. A física seria o ideal, mas “vai contra os direitos humanos”.
                É um tópico deveras polêmico, ganhando tamanha repercussão após os dados da pesquisa. Famosos aderiram à campanha, muitos se contradizendo – cantoras de funk, gênero que mais degrada a mulher, nuas e com cartazes de “não mereço ser estuprada”. Por isso, cabe a cada um formular sua opinião, levando em conta os valores éticos, morais, sociais e psicológicos. Não que as mulheres devam andar de burca pelas ruas, mas tomar cuidado com outros seres que não têm condições de conter a sua libido. E deve-se ter cautela com pesquisas. Elas não representam uma opinião formada, e podem ter falhas.

REDAÇÃO NÃO AVALIADA

terça-feira, 25 de março de 2014

Dissertação - Ide e comandai

                James Hunter e sua obra “O monge e o executivo” são destaque no mundo empresarial, pelo peso que possui como as ideias apresentadas, que abordam uma boa gestão e principalmente, liderança. Está presente em todos os lugares. Não há ambiente harmônico sem uma hierarquia existente e que compreenda o respeito mútuo entre comandante e comandados. Ambas tarefas possuem graus de dificuldade consideráveis, pois há competências na hora de atribuir uma tarefa quando dispor delas. Mas afinal, quais os tipos de liderança?
                Existe a boa, que abriga uma ambientação adequada, organizada e composta por respeito e irmandade entre chefe e funcionários. É quando não há arrogância e prepotência da parte de quem manda, sendo um profissional paciente, aberto a sugestões e compreensivo. A princípio, em uma organização militar pode ser algo impossível. Mas, em determinada ocasião, um oficial superior do Exército Brasileiro afirmou: “Trate seus comandados como seus filhos, e eles o seguirão sempre”.
                Paralelamente, há o mau comando. Pode até ser um lugar de contato entre os demais, porém o líder age com ar de superioridade, é ríspido e dissimulado, passando a ideia de “carrasco”. Não é legal de se ver alguém com medo do chefe quando na verdade deveria ter orgulho, para dizer “Tenho a honra de trabalhar para ele”. Em situações desfavoráveis, o diálogo é escasso entre superior e subordinados, sem espaço para sugestões. Caso isso ocorra, pode resultar em uma visita ao setor pessoal após o expediente.
                Não se pode esquecer das “pequenas autoridades”, como os líderes de classe. É basicamente uma ponte entre a sala de aula e o coordenador de ensino, visando o bem de todos. É quase um cargo político, mas não tem tanto peso e atribuições, se assim pode ser colocado. Comandantes existem em todo lugar. Podem ser atenciosos, dispersos, preparados ou não ter a perícia e prudência adequadas. Resta a cada um conhecer melhor a si, e aos desafios da vida, tendo a escolha de comandar ou ser comandado. “Somos todos cadetes da vida”.

REDAÇÃO NÃO AVALIADA.

terça-feira, 18 de março de 2014

Dissertação - "Trust no one"

                “Não é que não confie em você, é que não confio em ninguém mesmo”. Rick Harrison, da conhecida loja de penhores Gold and Silver, localizada em Las Vegas, afirmou isto em um dos episódios da série de TV por assinatura “Trato Feito”. Confiar em alguém sempre foi uma tarefa árdua na sociedade, afinal, muitas pessoas são compostas por múltiplas faces, passando uma falsa sensação de segurança ao contar ou mostrar algo. Se “segredo entre dois, só se matar um”, por qual razão deposita-se tamanha confiança em outro indivíduo?
                A confiança atinge variados âmbitos, seja na vida conjugal, profissional ou social. Facilmente somos enganados por alguém que passa uma ideia de “porto seguro”, ou “confidente fiel”. Ela pode realmente ser assim, alguém que vale a pena ter essa responsabilidade. Mas é muito raro. No fim das contas, sempre alguém acaba “dando com a língua nos dentes” e revelando detalhes do amigo para outra pessoa. Podem ser irrelevantes ou fatos graves, portanto, cabe o bom senso.
                O problema é quando a confiança extrapola alguns limites em relacionamentos via internet. Fotos íntimas são enviadas enquanto tudo está belo e tranquilo. Mas quando acaba, vira motivo de chacota e difamação, causando distúrbios psicológicos na pessoa que enviou as imagens. Nos Estados Unidos, uma jovem tirou a própria vida após um caso semelhante ao descrito. Esses casos podem ser basicamente descritos por inconsequência, imprudência e irresponsabilidade por ambas as partes; tanto quem envia quanto quem divulga.
                O bom senso sempre deve predominar, assim como a avaliação crítica de cada situação. Se há em quem confiar? Sem dúvida. Pais são eternos confidentes, assim como os irmãos. E um terceiro? Talvez. Mas é difícil. O certo seria seguir o conselho do vendedor de Las Vegas, mas é um tanto extremista. Toda situação tem a sua peculiaridade e devida relevância, portanto, cabe a cada um saber o que é melhor para si e para os outros, bem como medir as proporções que tais atitudes podem tomar.

REDAÇÃO NÃO AVALIADA

terça-feira, 11 de março de 2014

Dissertação - Vida de fases

Vida, um dos bens mais preciosos que qualquer ser humano já teve até hoje. Não tem preço e deriva-se de um dos mais nobres e memoráveis sentimentos, o amor. Embora seja algo tão belo, tem um grande inimigo, o tempo. Há uma constante batalha, pois nunca se sabe o dia de amanhã, se estaremos vivos ou mortos. A vida possui fases, assim como um jogo; cada uma com sua função seja de aprendizado, valores ou descobertas. Mas afinal, qual a melhor fase da vida?
Muitos diriam a infância, por causa da inocência e liberdade que existem, afinal, crianças não se preocupam tanto com o amanhã. E quando perguntadas sobre o futuro, com o clássico “o que você quer ser quando crescer?”, elas respondem, com profissões que podem ser boas ou ruins. Não ouvem a voz do dinheiro numa pergunta dessas. Apenas seguem suas admirações e o coração. Pode ser também a adolescência, marcada por descobertas, relacionamentos e grande aprendizado.
A juventude também pode ser unânime em tal questionamento. Pelo simples fato de que, nesta fase, a vitalidade, disposição e liberdade são altíssimas. É quando você pode trabalhar, juntar uma grana significativa e chamar um amigo pra curtir uma festa muito boa, como a Tomorrowland em Boom, na Bélgica. Ou simplesmente curtir a vida da melhor maneira possível, e trazer à tona o sentimento da infância, de “viver como se não houvesse amanhã”. Mas pode ser a fase adulta, quando já existe uma família e vida estabelecidas.
Esta pergunta é composta por inúmeras variantes. Ela varia de pessoa para pessoa, afinal, é algo altamente pessoal e particular. Não existe um consenso e verdade absoluta. Trata-se de algo essencialmente humano. Até porque o questionado pode dizer que é a fase atual de sua vida, seja infância, adolescência, juventude, vida adulta ou idosa. O conceito de “melhor idade” não torna-se restrito apenas àqueles que já viveram bastante. Pode abranger até aqueles que nem fazem ideia das maravilhas que o mundo proporciona.

REDAÇÃO NÃO AVALIADA

terça-feira, 4 de março de 2014

Narrativa - Exterminando o nazista

                Voltar ao tempo em que a vida era mais fácil? Caramba, esse é o desejo de muitas pessoas. No entanto, alguns acontecimentos na história da humanidade deveriam ser mudados. Outros não. Mas o fato que deveria ser evitado é o da eclosão da II Guerra Mundial, que teve o massacre de 6 milhões de judeus, aprisionados em campos de concentração e mortos em câmaras de gás Ziklon-B, além da ascensão de Hitler na condição de Führer do III Reich, o império nazista. Seu poder de oratória e convencimento fez com que muitos alemães – cegamente – seguissem-no. Isto deveria ser mudado. Os judeus tinham que parar de sofrer. Hitler precisava ser detido.
                Depois da comprovação de que a volta no tempo era possível, entrei em contato com Stephen Hawking. Ele me confirmou as informações, explicou-me como isso era possível e me deu alguns conselhos. Então, o físico encaminhou-me até a Torre Stark, para uma conversa com Tony Stark, o Homem de Ferro. Contei sobre meu desejo de salvar o povo judeu e acabar com Hitler. Com muita alegria, Stark apoiou minha ideia, e falou sobre o Capitão Steve Rogers, o Capitão América. Eu iria trabalhar na mesma unidade que ele, porém em direções opostas. Após as devidas explicações, entrei na “máquina de regressão cronológica”. A porta foi fechada. Um forte facho de luz escaneou meu corpo. Ouvi um “plim”, como o de um forno elétrico. Abri a porta. O Capitão Rogers me recebe, surpreso.
                Com pressa, porém cordialmente, converso com Rogers. Um cara alto, musculoso, o verdadeiro super-soldado. Ele me apresenta ao pai de Tony, Howard Stark, responsável pelo projeto de super-soldados. Depois de conhecê-lo, um tenente entrega-me uma pistola-metralhadora Thompson M1A1, faca, farda, suprimentos e uma mochila. Embarcamos rapidamente no avião. Eu, sozinho, saltaria em Berlim para matar Adolf Hitler. Steve e seu grupo iriam acabar com a HYDRA, outra organização alemã. Algumas horas depois, mandaram-me saltar. Realizei o movimento com nervosismo, certeza e precisão. O que eu não esperava era ser atingido pelo avião da Luftwaffe após o salto, e o exato avião com Hitler a bordo. Não hesitei, consegui firmar meu corpo, peguei a Thompson e descarreguei um pente no motor, outro nas janelas e um terceiro nos pilotos. Com a aeronave em chamas, vi a expressão de terror na face de Adolf Hitler. Desprendi-me do avião, abri o para-quedas e assisti sua queda, até explodir na floresta.
                Em solo, tirei o rádio portátil da mochila, comuniquei-me com o comando e com Rogers. Além de deter os planos na HYDRA, eles tinham salvo mais de um milhão de judeus. O comando avisou que mais tropas haviam chegado a outros campos, e os soviéticos tomaram Berlim. Após a transmissão, um jipe soviético levou-me ao encontro de Stálin, que parabenizou-me. Steve estava lá, e levou-me de volta aos Estados Unidos. Despedi-me de todos e voltei para casa. A história fora mudada. Como consequência, foi a operação militar mais bem-sucedida da história dos EUA. O povo judeu é o mais rico da atualidade e predomina na Alemanha. Americanos e soviéticos não guerrearam. O Capitão América tornou-se símbolo de liberdade e união entre os povos.

NOTA OBTIDA: 10/10
REDAÇÃO ORIGINALMENTE ESCRITA EM 09/05/2012

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Dissertação - Charutos e médicos cubanos para o Brasil

                Brasil e a ilha caribenha dos irmãos Castro. Sempre houve uma relação entre os dois países. De cara, a entrega de uma medalha a Ernesto Che Guevara, ato realizado por Jânio Quadros em agosto de 1961. Os anos passaram, veio a Ditadura Militar, a redemocratização e a escalada do PT ao poder. E, quando o partido chegou a Brasília, Cuba parecia próxima. E isso continua até hoje. A ilha socialista sempre foi referência quando o assunto é Medicina, afinal, a preparação dos profissionais é excelente, sendo o governo cubano o principal “mecenas”, enquanto que os médicos tupiniquins não correspondem bem ao ensino e ao serviço. Então, cogitou-se uma ação, mas a importação de médicos é a solução para o problema da saúde pública no Brasil?
                Sim. A escassez de profissionais no país pede tal medida. Por um espaço de tempo, solucionará o problema, desde que os centros de ensino também correspondam. Aliás, com a experiência que possuem, os cubanos cometerão menos erros, e crê-se que não se preocuparão com o salário (partindo do princípio de que, numa sociedade socialista, todos possuam o mesmo salário). São profissionais competentes, que realmente amam o seu trabalho, não importa onde seja. Têm o compromisso de servir e salvar vidas, além de cuidar da saúde humana. Pelo menos, dessa maneira, o problema da saúde pública brasileira pode ser anestesiado.
                Não. O Brasil tem a mania de compensar os problemas pensando sempre no imediatismo e no curto prazo, mais perceptível para as eleições, obviamente. E outra, não vivem pedindo para valorizar o país, porque é preciso ser patriota/nacionalista para empurrar a pátria para frente? Então, por que diabos estão “pedindo arrego” para os estrangeiros? Não somos bons o suficiente? Bom, crê-se que a resposta está no início deste parágrafo. Não são todos, mas os médicos brasileiros atuam por puro status ou interesse, ou também para a manutenção de nomes de famílias. Esse é um dos motivos para a crise na saúde pública.
                São raras as histórias que possuem apenas um – e bem pontual – lado. Esta é um exemplo de ambiguidade nos pontos de vista, pode ser tanto excelente quanto ridícula. Infelizmente, pede para o lado bom. Mas por quê? Se o Brasil pudesse formar médicos com mais amor à camisa, sem interesses e mais competência, e se atingisse as metas propostas, e são dois grandes “se”, não seria necessário chamar nossos amigos cubanos. Mas é preciso. Para toda situação, há uma válvula de escape. E essa foi a encontrada. E sinceramente, antes isso do que nada. Antes isso do que mais gente morrendo nas filas do SUS.

NOTA OBTIDA: 8/10
REDAÇÃO ORIGINALMENTE ESCRITA EM 16/10/2013

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Parcerias


Hoje iniciei duas parcerias fundamentais para o crescimento do FsF.

A primeira com o Crônicas, redigidas por um amigo meu, Pedro.
A segunda, com o De tudo um pouco, que tem uma equipe maior, e que meu amigo Pedro também faz parte.

Ambos possuem postagens periódicas.
Vale a pena conferir.

Antes que eu me esqueça, nas terças-feiras serão publicados os textos diversos, na aba principal
Nas sextas-feiras, a história do Soldado Marques continua, sendo um capítulo por semana.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Dissertação - Exploda seu televisor

                Brigas, discussões, degradação social. Choro, reencontro, famílias perdidas. Esses são alguns dos temas abordados em alguns programas de televisão, cujo objetivo seria de comover as pessoas (como o caso de programas do SBT e Record) , ou somente preencher uma grade de programação e manter algo com (muita) audiência. Nesta situação, poucos são os programas de televisão que contribuem para elevar o nível intelectual dos telespectadores. Será que é esta a realidade? A saudosa TV está tão ruim assim?
                De um ponto de vista, sim. A Rede Globo de Televisão, há mais de dez anos, colocou no ar a primeira edição do reality show Big Brother Brasil, que reunia pouco mais de doze participantes, que ficaram confinados numa casa, a fim de simpatizar o público. Ao final, o vencedor levava R$ 500 mil. O programa foi apresentado por Pedro Bial, conceituado jornalista, responsável pelas transmissões da Queda do Muro de Berlim (1989), e pela Dissolução da União Soviética, em 1991. Uma surpresa para todos, pois Bial tinha uma imagem séria demais para um programa tão “descolado” como o BBB. Hoje, o programa tornou-se sinônimo de brigas, discussões, baixaria e degradação social. Além disso, Pedro Bial não “perde” mais seu tempo estudando as razões para a fome na África, muito menos cobrindo grandes acontecimentos, como a queda de Bin Laden; ele dedica o tempo para estudar a vida de cada um dos “heróis” O verdadeiro herói é aquele que trabalha duro para sustentar a família e dorme com medo de bala perdida, não um bando de bem-sucedidos em busca de dinheiro, namoradas ou capa de revista masculina.
                E do outro ponto de vista, também sim. A emissora de Silvio Santos, o popular SBT, coloca no ar programas cujos temas são as famílias perdidas, o choro, o reencontro. Carlos Massa, conhecido como Ratinho, apresentador do programa que leva seu nome, tem como objetivo explorar estas eventualidades já apresentadas, além da ridicularização das pessoas que esperam seus 15 segundos (isso mesmo, não minutos, porque tempo é dinheiro) de fama. Cristina Rocha apresenta um programa que junta tudo isso, o Casos de Família. O programa mostra famílias desmanteladas, brigas constantes entre irmãos, pessoas escandalosas (que fazem de tudo – mesmo – para aparecer) e os “pobres desclassificados”, que têm o simples objetivo de gritar, apontar dedos e falar rápido e cuspindo-se. O puro “colocar lenha na fogueira”. Após toda a confusão, de repente, anos de discórdia e rancor transformam-se em longos abraços e lágrimas, além de um sermão da apresentadora. Uma pura palhaçada.
                Uma simples solução – além de eficiente – seria não assistir a esse lixo todo. No entanto, como o brasileiro é alienado e fofoqueiro, coloca nesses canais para ver esses programas, que, mesmo sem somar absolutamente nada na vida, serve como assunto nas redes sociais ou em conversas com os amigos. Aí aquele que assiste o que realmente interessa, como o telejornal, programas educativos dos canais History e Discovery – pagos – são tachados de “burros” ou “nerds”. Mas no futuro, quem tem sucesso: o descolado ou o nerd?
                Infelizmente, o mundo não é perfeito, e temos que conquistar uma convivência sadia com todos, gostando dos programas que o próximo gosta ou não. Quer algo com qualidade? Assine os canais educativos. Sem grana? Assista apenas o telejornal, já que a novela saturou a todos. Não gosta de nada? Faça como a capa do álbum de 1988 do AC/DC: exploda o seu televisor.

NOTA OBTIDA: 10/10
REDAÇÃO ORIGINALMENTE ESCRITA EM 04/04/2012

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Dissertação - Estudocracia

                Quanto maior o nível de formação, melhor será o salário, o estado de espírito e o sucesso de um indivíduo. Nem sempre. Bill Gates largou os estudos em Harvard, fundou a Microsoft com Steve Ballmer, e hoje é o segundo homem mais rico do mundo. Já Eike Batista é formado na Universidade Técnica de Aachen, na Alemanha. Fundou uma empresa aqui, capitalizou outra ali, e tornou-se o homem mais rico do Brasil. Muitas vezes, pode-se ficar desanimado ao ver que o estudo nem sempre é fundamental. Mas há alguma relação com uma carreira profissional bem sucedida?
                Depreende-se que sim. Em concursos públicos, por exemplo, técnicos administrativos, correspondentes ao nível médio, oferecem remunerações que, em alguns casos, equivalem a metade do salário de um analista, com curso superior. É o caso da Defensoria Pública do Estado, cujo certame apresentou, em seu edital, vencimentos de R$ 2400 e R$ 4200, respectivamente aos níveis médio e superior. Mas não é o sucesso financeiro que conta apenas. Há muito mais, como a capacidade de resolução de problemas, utilizando os conhecimentos, ou a tradução de um texto, se o indivíduo previamente terminou um cursinho de línguas.
                No entanto, pessoas desprezam o ensino.  Ou que dizem “tirar nota sete já está bom, mais que isso é frescura”. Não conseguem entender o fato de que estudar algo pode ser vantajoso no futuro. Geralmente, são aqueles que veem Mark Zuckerberg, que largou os estudos – e criou o Facebook – e pensam que “ah, se ele largou e tem sucesso hoje, é porque não vale a pena, e eu também posso ser assim”. São seres como este que várias empreiteiras gostam e contratam como pedreiros. Ou qualquer outro cargo subalterno. Ou então nem são contratados.
                O que precisa ser encarado é que o estudo é um mal necessário. E que o sucesso não depende de sorte, mas de oportunidades, e preparação. Durante o período estudantil, tanto na escola quanto na faculdade, todos sofrem mesmo que não aparentem, mas sofrem. Mas ao menos, têm na consciência de que, passando por dificuldade agora, no futuro, na carreira profissional, o sucesso é garantido. E o conhecimento jamais atrapalhou alguém, apenas somou. E isso é algo que ninguém irá lhe tirar. “Vá e vença, que por vencido, não o conheça”.

NOTA OBTIDA: 10/10
REDAÇÃO ORIGINALMENTE ESCRITA EM 27/03/2013

Primeira reestilização

Fogo sem Fuzil de cara nova!

É a primeira reestilização desde o lançamento, ocorrido dia 18 de janeiro. Pode ser cedo demais para tal modificação, mas ao conversar com um amigo, sugeriu que fizesse um retoque ali, um fundo aqui...

E o resultado é este de agora.
Mesmo que não cause curiosidade, o helicóptero é um Bell UH-1D Iroquois, conhecido na Guerra do Vietnã como "Huey". 

A Força Aérea Brasileira usa um modelo semelhante, apelidado de "Sapão". 
O Batalhão de Operações Policiais Especiais - BOPE/RJ também usa a aeronave, o "Caveirão do Ar".

Comunicado

Olá,

venho por meio desta postagem comunicar que a página "Diários de bicicleta" ficará suspensa por tempo indeterminado. Sei que mal comecei este trabalho, mas por enquanto o foco será mantido nas publicações do Soldado Marques e nas da página principal

Atenciosamente,
Murilo

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Dissertação - Juventude perdida

                Na era das facilidades em termos de comunicação, do “ficar sem tempo” para tudo o que aparece ao nosso redor, das maravilhas presentes na vida de cada um, acabamos nos perdendo no meio de tudo isso. Onde deveria existir compreensão e troca de informações, brigas e cacetadas por todo canto. Festas tornaram-se sinônimo de “ostentação” e dominância do mais forte. Amizades não são como antes. O errado passou a ser certo, e muitas vezes aplaudido. Afinal, pode-se dizer que a juventude está perdida?
                É óbvio. Redes sociais servem para denegrir a imagem um do outro, mostrar-se o quão bom aquela pessoa é ou pode ser. Provavelmente você já escutou ou leu algo do tipo, mas as pessoas mudam atrás de um teclado. É muito fácil parecer sentimental o bastante para conquistar o coração de alguém, ou brutal para colocar quem não gosta no fundo do poço. Além disso, os amigos não costumam sair para ver uns aos outros; fazem grupos no WhatsApp, e lá se encontram sempre, desde que cada um tenha acesso à rede wireless.
                As amizades também se deterioraram nessa época. “Hoje, ser lixoso faz sucesso, é moda ser lixoso, o lixo está em evidência”, afirmou o vlogger Cauê Moura, em um de seus conhecidos vídeos-crítica. O indivíduo pode ser o mais errado possível, tratar as pessoas como seres descartáveis, não dar o valor adequado àquilo que tem, e ver mulheres como objeto de satisfação temporária. Ele acaba se traindo, mas por mais ignorante que seja a atitude, os amigos vão aplaudir, vão achar “massa”, “isso aí é da hora, feio”.
                Em suma, a juventude encontra-se parcialmente perdida. Sim, porque por mais erradas que sejam algumas das atitudes citadas, há exceções. Sempre tem aquele da turma que não é o “massa”, que sempre foi na dele. Ele pode ter passado por renúncias na vida dele, enfrentado situações difíceis. E no final, ele vai chegar bem. Acaba se tornando uma pessoa íntegra, de caráter inigualável e conhecimento. E as redes sociais precisam ser deixadas de lado um pouco, afinal, sempre existirão. “Há tanta vida lá fora, aqui dentro, sempre”.

REDAÇÃO NÃO AVALIADA

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Dissertação - O calibre do perigo

                A criminalidade sobe a cada dia no Brasil. Mas o que parece não acompanhar esse ritmo, é a idade dos marginais. Cada vez mais jovens, eles tiram a vida de inocentes a mando de outras pessoas, ou simplesmente pelo sádico e revoltante prazer de puxar um gatilho. E, quando a Polícia faz o nobre trabalho de prender um criminoso, descobre-se que é um menor de idade – e não pode ser preso, somente apreendido. Se adolescentes de 16 anos já podem escolher seus representantes no campo político, eles já possuem consciência de seus atos. Então, reduzindo a maioridade penal, punir será a solução?
                Não exatamente. De acordo com a Lei nº 8.069/1990, os menores de dezoito anos são penalmente inimputáveis, ou seja, não serão penalizados. Apenas serão encaminhados para a atual Fundação CASA, a antiga FEBEM. Lá, o infrator é “corrigido”, e retorna à sociedade. “O sistema carcerário brasileiro é extremamente caro, para tornar as pessoas piores". Essa frase é dita no filme Tropa de Elite 2, que, infelizmente, retrata o cenário do Brasil nesse campo. Então, reduzir a maioridade penal fará um efeito catastrófico, fazendo com que os criminosos aliciem até crianças.
                Claro que sim. “Bandido bom é bandido morto”, um dos mais conhecidos chavões quando o assunto é criminalidade. Não importa a idade, merece ser punido. Se um cara de 16 anos já pode escolher alguém para o governo, ele tem a capacidade de responder por um crime. Qualquer caso, seja um estupro num ônibus carioca ou assalto à mão armada, envolvendo menores, ganha outra conotação. Países desenvolvidos já possuem a maioridade penal reduzida. Um exemplo é os Estados Unidos, onde um garoto de 10 anos pode responder da mesma maneira que um assassino de 35 anos.
                Nem tudo é tão fácil quanto parece. Para tornar a redução da maioridade penal uma realidade, é preciso, primeiramente, o conhecimento de todos sobre tal fato. É claro que, por ser um assunto um pouco delicado, causará divisão de opiniões. Depois, longos processos e a burocracia farão com que tal projeto fique esquecido, e posteriormente arquivado. Então, por ser um tópico delicado, é necessário uma série de debates, e também cabe a cada um decidir o que fará a sociedade melhor, pensando na coletividade. “Eu vivo sem saber até quando ainda estou vivo, sem saber o calibre do perigo”.

NOTA OBTIDA: 9/10

Dissertação - Consequências bipolares

                Enquanto a mentira já correu o mundo, a verdade está apenas amarrando os sapatos. Essa frase pode ser a definição perfeita para a mentira, uma arte maligna que já acabou com relacionamentos amorosos e o bom senso de alguns políticos. Por outro lado, a verdade, algo que faz prevalecer a transparência em diversos âmbitos. No entanto, em certos casos, não há como falar a verdade, e muito menos mentir. Então, é uma questão de conveniência, dizer o que realmente ocorreu ou escapar um pouco?
                De vez em quando, é necessário passar óleo de peroba no rosto e ser um pouco cara-de-pau. Pode parecer um tanto agressivo se colocado dessa maneira, mas é um mal necessário. Se algum ente querido, principalmente de uma criança, acaba falecendo, não se pode simplesmente dizer que o tio Joca, que vendia balinha na esquina, morreu. Sempre se diz que “o titio está num lugar melhor agora, do lado do Papai do Céu, e que virou uma estrelinha”. A criança fica chateada, mas entende, sem chorar. Neste caso, a verdade está semioculta.
                Para os mais extremistas e sérios, mentir é praticamente um crime. E é sim, de acordo com o artigo 342 do Código Penal. Ocorre quando o indivíduo deixa de dizer a verdade quando sob juízo ou sob investigação policial. E também é raivoso quando sabe-se o que ocorreu, mas a pessoa insiste em mentir. Fato este que ocorre com frequência em CPIs e em algumas reportagens da Rede Globo, por Eduardo Faustini. Primeiro, com uma câmera escondida, a falcatrua acontece. Depois, com consentimento do entrevistado, há um “eu jamais disse e fiz isso”.
                Em suma, a mentira e a verdade têm hora e lugar. Na maioria das vezes, a verdade dói, mas faz prevalecer a construção de caráter e ética do cidadão, valores fundamentais da sociedade. Mentiras geralmente são acompanhadas de calafrios, pausas longas, suor e gagueira. Mas, curiosamente, de dois em dois anos, pessoas extremamente calmas e tranquilas aparecem com mil promessas e sorrisos amarelados. E falam um número e “vote em mim”. Se você é sincero, você é grosso, se mente, é mentiroso. Então? Ser grosso ou mentiroso? Questão de conveniência.

NOTA OBTIDA: 10/10
REDAÇÃO ORIGINALMENTE ESCRITA EM 24/04/2013

sábado, 18 de janeiro de 2014

Páginas

Logo abaixo da descrição do blog, você tem acesso a cinco páginas:

Principal, que terá produções em destaque;
Redação premiada em 2012;
Redação premiada em 2013;
Soldado Marques, um fuzileiro naval brasileiro que relata uma missão de paz no Haiti, e
Diários de Bicicleta, relatos de vivência de um jovem, que tem mudanças comportamentais e psicológicas com o passar de sua juventude.

As publicações serão iniciadas em fevereiro, então espere pelas aventuras!

Apresentação

Olá leitor!
A partir de hoje, o blog Fogo sem Fuzil está no ar.

Meu nome é Murilo Damian Medeiros. Tenho 17 anos, não trabalho (ainda) e em breve inicio meus estudos no curso superior de Direito.

Já fui o webmaster do blog Infogamer, trabalho que perdurou por dois anos, entre idas e vindas. Restringia-se ao tema da informática, jogos e acessórios. A proposta do Fogo sem Fuzil é altamente oposta.

Redigirei textos opinativos (algumas produções foram escritas no meu Ensino Médio), narrativas e redações de cunho argumentativo-expositivo.

Realizações pessoais
2003: Diploma de Amigo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina
2006: Melhor produção textual da turma Proerd do Col. São José, premiado com o mascote do programa
2007: Vereador Mirim pelo município de Tubarão, diplomado pelo TRE-SC
2012: 3º colocado no I Concurso de Redação promovido pelo TRE-SC e Escola Judiciária Eleitoral*
2013: 2º colocado no II Concurso de Redação promovido pelo TRE-SC e Escola Judiciária Eleitoral* **
          ENEM 2013 - Redação com pontuação 940

* categoria Escola Particular, 15 a 17 anos
** 4º lugar geral no Estado de Santa Catarina

Bom, esta foi uma breve apresentação de minha pessoa, bem como de meus feitos até o momento.

Espero que gostem das publicações futuras.

Um abraço,
Murilo Damian Medeiros.