O mundo civilizado atual possui de tudo.
Tecnologias, desenvolvimento humano, políticas em diversos âmbitos,
globalização, integração entre povos, entre outras inúmeras características que
podemos citar. Ainda assim, com todos estes benefícios, algumas pessoas ainda
usam de condutas animalescas e selvageria, e sem o mínimo discernimento,
cometem atrocidades em plena luz do dia, para uma (falsa) obtenção de justiça.
Como analisar os fatos recentes que ocorreram no Brasil?
O
motivo que pode ser o mais ecoado é “ausência/negligência estatal para com a
segurança pública”. Em termos. Santa Catarina, por exemplo, recebeu milhões em
investimentos, com o chamado Pacto por Santa Catarina. Outros estados também
investem pesado na garantia da paz e tranquilidade. O problema recairá, como
sempre na educação. Um povo que não é instruído acaba cometendo atos como
apresar um indivíduo em um poste, espancar outro por causa de roubo ou até
mesmo matar alguém.
A falsa
ideia de justiça é gerada em casos como esse. Mataram uma pessoa que não tinha
nada a ver com outra, por causa de um rumor de rede social e uma foto. Certo
grupo viu uma mulher parecida, começou a acusar. Outros viram, gerou o
linchamento, e a morte. Sob a luz do Direito, os autores do fato são
capitulados pelo artigo 121, parágrafo 2º, inciso 1º, do Decreto-Lei 2848/1940,
o Código Penal. Homicídio qualificado, por motivo torpe, gerando pena de
reclusão de doze a trinta anos.
A
sociedade precisa ser mais racional para qualificar a aplicação da lei e a
justiça. Não podem existir “justiceiros”. Não existem juízes “de justiça”. Existem
instrumentos estatais para a garantia da ordem, proteção e coerção sociais,
atribuições da Polícia Militar e do Poder Judiciário. Os juízes aplicam uma das
maiores ciências humanas que existem, o Direito. Não se pode ser tão afobado a
ponto de “quebrar alguém” na rua por causa de alguma coisa. É preciso calma.
Como todos dizem, “a justiça tarda, mas não falha”.
REDAÇÃO NÃO AVALIADA
Brilhantes argumentos.
ResponderExcluirObrigado.
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