domingo, 26 de outubro de 2014

Reflexão - Ame-ou ou deixe-o

                Tivemos uma eleição conturbada. De um lado, o “coração valente”, e de outro, “92% de aprovação em Minas Gerais”. A menor margem da história em um segundo turno, desde a primeira eleição direita após o Regime Militar, em 1989. Pelos próximos quatro anos, teremos Dilma Rousseff como condutora do Brasil. Durante as campanhas, tivemos alguns incidentes, como o acidente de Eduardo Campos no dia 13 de agosto, às 13 horas, a candidatura de Marina Silva, os embates ideológicos entre Levy Fidelix, Luciana Genro e Eduardo Jorge, e inúmeros resultados errôneos em pesquisas, realizadas por instituições que possuíam certa credibilidade.
                Amizades foram desfeitas, confrontos pessoais foram travados e a discórdia foi plantada. Ao passo que religião e futebol são polêmicos, a política é mais uma responsável por esta pancadaria verbal e ideológica, culminando nos turnos de eleição. Havia um sentimento de mudança, de “mostrar o papel dos protestos”, colocar um ponto final nos escândalos de corrupção. Creem que foi tudo em vão. Aécio Neves chegou ao segundo turno, mas acabou derrotado. Só nos resta aceitar a situação e seguir de cabeça erguida. Pode ser um tanto repetitivo, mas é necessário. Votei naquele que não apresentava discursos levianos e melancólicos.
Não devemos ter vergonha de morar por aqui. Não se pode xingar os moradores de determinada região por elegerem um candidato por unanimidade. Escolheram aquele que melhor representava-os, assim como o Sul escolheu aquele que estava a par das ideias e condições dos eleitores residentes naqueles estados. A urna eletrônica é onde todos convergem para a mesma situação, independente de condição financeira ou de pensamento. Estamos falando do futuro, esqueça o passado; ele sempre estará com nós, e nunca morrerá. E, acima de tudo, devemos amar e respeitar nossa pátria. Eu amo o Brasil.




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