“Só não
vale dançar homem com homem, nem mulher com mulher – o resto vale”. Já dizia o
cantor Tim Maia no ano de 1992. Implicitamente, a canção aborda o tema da
homossexualidade, algo que vinha surgindo nos anos 80 e 90. Homofobia por parte
do artista? Quem sabe. Vale lembrar que outros expoentes da música eram homossexuais,
como o brasileiro Cazuza e Freddie Mercury, falecidos em 1990 e 1991,
respectivamente. Não importava a opção sexual; todos os três fizeram sucesso
naquela época. Mas como é o homossexualismo na sociedade pós-contemporânea?
A
religião já toma parte nessa história. Os Pastores Silas Malafaia e Marco
Feliciano lideram quando o assunto é “declaração polêmica”. Malafaia afirmou,
em entrevista a Marília Gabriela, no SBT, que “ninguém nasce homossexual, ele
que opta ser” e que “ama os homossexuais, assim como ama os bandidos”.
Feliciano também causa polêmica com o projeto de “cura gay”. Aqui, depreende-se
que ambos não são contra a pessoa do homossexual, mas contra a postura, a
ideologia homo afetiva. Todos os heterossexuais têm um pingo de homofobia. Quem
nunca quis dar um peteleco num cara mais “delicado”?
A
sociedade enxerga as relações de gays e lésbicas como algo banal, por causa das
telenovelas e seu controle de massa, manipulando a mente de cada cidadão. Hoje,
ser gay é tão normal e tão “modinha”, que tornou-se algo meio glamuroso. Até o exército
dos Estados Unidos está aceitando a diversidade. Claro que muitos torceram o
nariz, pois a defesa da pátria é algo que exige certa hombridade por parte dos
militares. Na política brasileira, temos o deputado Jean Wyllis, que é um dos
mais atuantes do plenário.
Variações
existirão sempre, seja ela de raça, cor, credo ou filosofia, é preciso aceitar
cada uma delas. No entanto, há vezes em que não se aceitam certas atitudes ou
posturas, o que pode incomodar algumas pessoas. Não que elas devam ignorar o
que acontece ao seu redor, mas se aquilo, ou aquela pessoa faz o indivíduo
feliz, deixe-o viver em paz. É desnecessário quebrar uma lâmpada fluorescente
na cabeça de um homossexual. Isso não te torna mais homem. Há um dito popular,
que “todo homofóbico é um gay enrustido e que tem medo de assumir”. Vai
saber... ui! “Cruzesss!”
NOTA OBTIDA: 9,4/10
REDAÇÃO ORIGINALMENTE ESCRITA EM 12/06/2013
ATENÇÃO!
Algumas informações contidas na produção textual necessitam
de atualização e remoção. Portanto, antes de qualquer coisa, releve a data de
primeira escrita.
Att,
Murilo