Depois
de um erro grosseiro, retratação e contestação às críticas recebidas por causa
da pesquisa, o Ipea corrigiu os dados de um estudo divulgado nas semana
passada. Com 3.810 respostas, na verdade, a maioria discorda que “mulheres que
usam roupas curtas merecem ser atacadas”. No entanto, vale lembrar que o Brasil
é composto por 200 milhões de habitantes, e em muitos casos, um grupo tão
seleto não representa a opinião da maioria. Além disso, há uma questão ética,
moral e psicológica em relação a esse assunto. Diante do exposto, o estupro é
fruto da provocação da vítima ou problema mental do autor?
Convenhamos,
há mulheres que saem pelas ruas “embaladas à vácuo”, com boa parte do corpo em
exposição. E alguns homens, não se sabe por que motivos, podem tanto querer
afirmar sua masculinidade, provar algo ou simplesmente não concatenar ideias.
Aliem uma pessoa que provoca, e mais alguém sedento por satisfação, temos o
crime do Artigo 213 do Código Penal, passível de seis a dez anos de reclusão,
com agravantes. E com isso, entra uma questão moral: por quais razões uma
mulher, que tem toda a sua elegância e beleza, não comporta-se mais ao sair
pelas ruas, vestindo-se adequadamente?
Não é
um pensamento machista, mas apenas uma questão de conveniência. Cada ocasião
requer uma vestimenta adequada. E também cada forma requer devida atenção, seja
magra ou encorpada. Às vezes, aquela que se veste de uma maneira simples acaba
sendo mais bela que aquela outra que está maquiada, com salto e vestido curto.
É um tema que abre um leque de possibilidades e certa fuga, mas é preciso que
isso seja levado em conta na hora de avaliar alguns casos. E se o problema é do
homem, como em maior parte dos casos, a castração química seria uma excelente
ideia. A física seria o ideal, mas “vai contra os direitos humanos”.
É um
tópico deveras polêmico, ganhando tamanha repercussão após os dados da
pesquisa. Famosos aderiram à campanha, muitos se contradizendo – cantoras de
funk, gênero que mais degrada a mulher, nuas e com cartazes de “não mereço ser
estuprada”. Por isso, cabe a cada um formular sua opinião, levando em conta os
valores éticos, morais, sociais e psicológicos. Não que as mulheres devam andar
de burca pelas ruas, mas tomar cuidado com outros seres que não têm condições
de conter a sua libido. E deve-se ter cautela com pesquisas. Elas não
representam uma opinião formada, e podem ter falhas.
REDAÇÃO NÃO AVALIADA
REDAÇÃO NÃO AVALIADA
Obrigada por postar, ficou muito bom... Realmente, devemos analisar tanto a questão dos homens, quanto a questão das mulheres.
ResponderExcluirDe nada! A da UFSC vai sair agora, e num estilo diferente.
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