terça-feira, 25 de março de 2014

Dissertação - Ide e comandai

                James Hunter e sua obra “O monge e o executivo” são destaque no mundo empresarial, pelo peso que possui como as ideias apresentadas, que abordam uma boa gestão e principalmente, liderança. Está presente em todos os lugares. Não há ambiente harmônico sem uma hierarquia existente e que compreenda o respeito mútuo entre comandante e comandados. Ambas tarefas possuem graus de dificuldade consideráveis, pois há competências na hora de atribuir uma tarefa quando dispor delas. Mas afinal, quais os tipos de liderança?
                Existe a boa, que abriga uma ambientação adequada, organizada e composta por respeito e irmandade entre chefe e funcionários. É quando não há arrogância e prepotência da parte de quem manda, sendo um profissional paciente, aberto a sugestões e compreensivo. A princípio, em uma organização militar pode ser algo impossível. Mas, em determinada ocasião, um oficial superior do Exército Brasileiro afirmou: “Trate seus comandados como seus filhos, e eles o seguirão sempre”.
                Paralelamente, há o mau comando. Pode até ser um lugar de contato entre os demais, porém o líder age com ar de superioridade, é ríspido e dissimulado, passando a ideia de “carrasco”. Não é legal de se ver alguém com medo do chefe quando na verdade deveria ter orgulho, para dizer “Tenho a honra de trabalhar para ele”. Em situações desfavoráveis, o diálogo é escasso entre superior e subordinados, sem espaço para sugestões. Caso isso ocorra, pode resultar em uma visita ao setor pessoal após o expediente.
                Não se pode esquecer das “pequenas autoridades”, como os líderes de classe. É basicamente uma ponte entre a sala de aula e o coordenador de ensino, visando o bem de todos. É quase um cargo político, mas não tem tanto peso e atribuições, se assim pode ser colocado. Comandantes existem em todo lugar. Podem ser atenciosos, dispersos, preparados ou não ter a perícia e prudência adequadas. Resta a cada um conhecer melhor a si, e aos desafios da vida, tendo a escolha de comandar ou ser comandado. “Somos todos cadetes da vida”.

REDAÇÃO NÃO AVALIADA.

terça-feira, 18 de março de 2014

Dissertação - "Trust no one"

                “Não é que não confie em você, é que não confio em ninguém mesmo”. Rick Harrison, da conhecida loja de penhores Gold and Silver, localizada em Las Vegas, afirmou isto em um dos episódios da série de TV por assinatura “Trato Feito”. Confiar em alguém sempre foi uma tarefa árdua na sociedade, afinal, muitas pessoas são compostas por múltiplas faces, passando uma falsa sensação de segurança ao contar ou mostrar algo. Se “segredo entre dois, só se matar um”, por qual razão deposita-se tamanha confiança em outro indivíduo?
                A confiança atinge variados âmbitos, seja na vida conjugal, profissional ou social. Facilmente somos enganados por alguém que passa uma ideia de “porto seguro”, ou “confidente fiel”. Ela pode realmente ser assim, alguém que vale a pena ter essa responsabilidade. Mas é muito raro. No fim das contas, sempre alguém acaba “dando com a língua nos dentes” e revelando detalhes do amigo para outra pessoa. Podem ser irrelevantes ou fatos graves, portanto, cabe o bom senso.
                O problema é quando a confiança extrapola alguns limites em relacionamentos via internet. Fotos íntimas são enviadas enquanto tudo está belo e tranquilo. Mas quando acaba, vira motivo de chacota e difamação, causando distúrbios psicológicos na pessoa que enviou as imagens. Nos Estados Unidos, uma jovem tirou a própria vida após um caso semelhante ao descrito. Esses casos podem ser basicamente descritos por inconsequência, imprudência e irresponsabilidade por ambas as partes; tanto quem envia quanto quem divulga.
                O bom senso sempre deve predominar, assim como a avaliação crítica de cada situação. Se há em quem confiar? Sem dúvida. Pais são eternos confidentes, assim como os irmãos. E um terceiro? Talvez. Mas é difícil. O certo seria seguir o conselho do vendedor de Las Vegas, mas é um tanto extremista. Toda situação tem a sua peculiaridade e devida relevância, portanto, cabe a cada um saber o que é melhor para si e para os outros, bem como medir as proporções que tais atitudes podem tomar.

REDAÇÃO NÃO AVALIADA

terça-feira, 11 de março de 2014

Dissertação - Vida de fases

Vida, um dos bens mais preciosos que qualquer ser humano já teve até hoje. Não tem preço e deriva-se de um dos mais nobres e memoráveis sentimentos, o amor. Embora seja algo tão belo, tem um grande inimigo, o tempo. Há uma constante batalha, pois nunca se sabe o dia de amanhã, se estaremos vivos ou mortos. A vida possui fases, assim como um jogo; cada uma com sua função seja de aprendizado, valores ou descobertas. Mas afinal, qual a melhor fase da vida?
Muitos diriam a infância, por causa da inocência e liberdade que existem, afinal, crianças não se preocupam tanto com o amanhã. E quando perguntadas sobre o futuro, com o clássico “o que você quer ser quando crescer?”, elas respondem, com profissões que podem ser boas ou ruins. Não ouvem a voz do dinheiro numa pergunta dessas. Apenas seguem suas admirações e o coração. Pode ser também a adolescência, marcada por descobertas, relacionamentos e grande aprendizado.
A juventude também pode ser unânime em tal questionamento. Pelo simples fato de que, nesta fase, a vitalidade, disposição e liberdade são altíssimas. É quando você pode trabalhar, juntar uma grana significativa e chamar um amigo pra curtir uma festa muito boa, como a Tomorrowland em Boom, na Bélgica. Ou simplesmente curtir a vida da melhor maneira possível, e trazer à tona o sentimento da infância, de “viver como se não houvesse amanhã”. Mas pode ser a fase adulta, quando já existe uma família e vida estabelecidas.
Esta pergunta é composta por inúmeras variantes. Ela varia de pessoa para pessoa, afinal, é algo altamente pessoal e particular. Não existe um consenso e verdade absoluta. Trata-se de algo essencialmente humano. Até porque o questionado pode dizer que é a fase atual de sua vida, seja infância, adolescência, juventude, vida adulta ou idosa. O conceito de “melhor idade” não torna-se restrito apenas àqueles que já viveram bastante. Pode abranger até aqueles que nem fazem ideia das maravilhas que o mundo proporciona.

REDAÇÃO NÃO AVALIADA

terça-feira, 4 de março de 2014

Narrativa - Exterminando o nazista

                Voltar ao tempo em que a vida era mais fácil? Caramba, esse é o desejo de muitas pessoas. No entanto, alguns acontecimentos na história da humanidade deveriam ser mudados. Outros não. Mas o fato que deveria ser evitado é o da eclosão da II Guerra Mundial, que teve o massacre de 6 milhões de judeus, aprisionados em campos de concentração e mortos em câmaras de gás Ziklon-B, além da ascensão de Hitler na condição de Führer do III Reich, o império nazista. Seu poder de oratória e convencimento fez com que muitos alemães – cegamente – seguissem-no. Isto deveria ser mudado. Os judeus tinham que parar de sofrer. Hitler precisava ser detido.
                Depois da comprovação de que a volta no tempo era possível, entrei em contato com Stephen Hawking. Ele me confirmou as informações, explicou-me como isso era possível e me deu alguns conselhos. Então, o físico encaminhou-me até a Torre Stark, para uma conversa com Tony Stark, o Homem de Ferro. Contei sobre meu desejo de salvar o povo judeu e acabar com Hitler. Com muita alegria, Stark apoiou minha ideia, e falou sobre o Capitão Steve Rogers, o Capitão América. Eu iria trabalhar na mesma unidade que ele, porém em direções opostas. Após as devidas explicações, entrei na “máquina de regressão cronológica”. A porta foi fechada. Um forte facho de luz escaneou meu corpo. Ouvi um “plim”, como o de um forno elétrico. Abri a porta. O Capitão Rogers me recebe, surpreso.
                Com pressa, porém cordialmente, converso com Rogers. Um cara alto, musculoso, o verdadeiro super-soldado. Ele me apresenta ao pai de Tony, Howard Stark, responsável pelo projeto de super-soldados. Depois de conhecê-lo, um tenente entrega-me uma pistola-metralhadora Thompson M1A1, faca, farda, suprimentos e uma mochila. Embarcamos rapidamente no avião. Eu, sozinho, saltaria em Berlim para matar Adolf Hitler. Steve e seu grupo iriam acabar com a HYDRA, outra organização alemã. Algumas horas depois, mandaram-me saltar. Realizei o movimento com nervosismo, certeza e precisão. O que eu não esperava era ser atingido pelo avião da Luftwaffe após o salto, e o exato avião com Hitler a bordo. Não hesitei, consegui firmar meu corpo, peguei a Thompson e descarreguei um pente no motor, outro nas janelas e um terceiro nos pilotos. Com a aeronave em chamas, vi a expressão de terror na face de Adolf Hitler. Desprendi-me do avião, abri o para-quedas e assisti sua queda, até explodir na floresta.
                Em solo, tirei o rádio portátil da mochila, comuniquei-me com o comando e com Rogers. Além de deter os planos na HYDRA, eles tinham salvo mais de um milhão de judeus. O comando avisou que mais tropas haviam chegado a outros campos, e os soviéticos tomaram Berlim. Após a transmissão, um jipe soviético levou-me ao encontro de Stálin, que parabenizou-me. Steve estava lá, e levou-me de volta aos Estados Unidos. Despedi-me de todos e voltei para casa. A história fora mudada. Como consequência, foi a operação militar mais bem-sucedida da história dos EUA. O povo judeu é o mais rico da atualidade e predomina na Alemanha. Americanos e soviéticos não guerrearam. O Capitão América tornou-se símbolo de liberdade e união entre os povos.

NOTA OBTIDA: 10/10
REDAÇÃO ORIGINALMENTE ESCRITA EM 09/05/2012