terça-feira, 4 de março de 2014

Narrativa - Exterminando o nazista

                Voltar ao tempo em que a vida era mais fácil? Caramba, esse é o desejo de muitas pessoas. No entanto, alguns acontecimentos na história da humanidade deveriam ser mudados. Outros não. Mas o fato que deveria ser evitado é o da eclosão da II Guerra Mundial, que teve o massacre de 6 milhões de judeus, aprisionados em campos de concentração e mortos em câmaras de gás Ziklon-B, além da ascensão de Hitler na condição de Führer do III Reich, o império nazista. Seu poder de oratória e convencimento fez com que muitos alemães – cegamente – seguissem-no. Isto deveria ser mudado. Os judeus tinham que parar de sofrer. Hitler precisava ser detido.
                Depois da comprovação de que a volta no tempo era possível, entrei em contato com Stephen Hawking. Ele me confirmou as informações, explicou-me como isso era possível e me deu alguns conselhos. Então, o físico encaminhou-me até a Torre Stark, para uma conversa com Tony Stark, o Homem de Ferro. Contei sobre meu desejo de salvar o povo judeu e acabar com Hitler. Com muita alegria, Stark apoiou minha ideia, e falou sobre o Capitão Steve Rogers, o Capitão América. Eu iria trabalhar na mesma unidade que ele, porém em direções opostas. Após as devidas explicações, entrei na “máquina de regressão cronológica”. A porta foi fechada. Um forte facho de luz escaneou meu corpo. Ouvi um “plim”, como o de um forno elétrico. Abri a porta. O Capitão Rogers me recebe, surpreso.
                Com pressa, porém cordialmente, converso com Rogers. Um cara alto, musculoso, o verdadeiro super-soldado. Ele me apresenta ao pai de Tony, Howard Stark, responsável pelo projeto de super-soldados. Depois de conhecê-lo, um tenente entrega-me uma pistola-metralhadora Thompson M1A1, faca, farda, suprimentos e uma mochila. Embarcamos rapidamente no avião. Eu, sozinho, saltaria em Berlim para matar Adolf Hitler. Steve e seu grupo iriam acabar com a HYDRA, outra organização alemã. Algumas horas depois, mandaram-me saltar. Realizei o movimento com nervosismo, certeza e precisão. O que eu não esperava era ser atingido pelo avião da Luftwaffe após o salto, e o exato avião com Hitler a bordo. Não hesitei, consegui firmar meu corpo, peguei a Thompson e descarreguei um pente no motor, outro nas janelas e um terceiro nos pilotos. Com a aeronave em chamas, vi a expressão de terror na face de Adolf Hitler. Desprendi-me do avião, abri o para-quedas e assisti sua queda, até explodir na floresta.
                Em solo, tirei o rádio portátil da mochila, comuniquei-me com o comando e com Rogers. Além de deter os planos na HYDRA, eles tinham salvo mais de um milhão de judeus. O comando avisou que mais tropas haviam chegado a outros campos, e os soviéticos tomaram Berlim. Após a transmissão, um jipe soviético levou-me ao encontro de Stálin, que parabenizou-me. Steve estava lá, e levou-me de volta aos Estados Unidos. Despedi-me de todos e voltei para casa. A história fora mudada. Como consequência, foi a operação militar mais bem-sucedida da história dos EUA. O povo judeu é o mais rico da atualidade e predomina na Alemanha. Americanos e soviéticos não guerrearam. O Capitão América tornou-se símbolo de liberdade e união entre os povos.

NOTA OBTIDA: 10/10
REDAÇÃO ORIGINALMENTE ESCRITA EM 09/05/2012

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