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ao tempo em que a vida era mais fácil? Caramba, esse é o desejo de muitas
pessoas. No entanto, alguns acontecimentos na história da humanidade deveriam
ser mudados. Outros não. Mas o fato que deveria ser evitado é o da eclosão da
II Guerra Mundial, que teve o massacre de 6 milhões de judeus, aprisionados em
campos de concentração e mortos em câmaras de gás Ziklon-B, além da ascensão de
Hitler na condição de Führer do III Reich, o império nazista. Seu poder de
oratória e convencimento fez com que muitos alemães – cegamente – seguissem-no.
Isto deveria ser mudado. Os judeus tinham que parar de sofrer. Hitler precisava
ser detido.
Depois
da comprovação de que a volta no tempo era possível, entrei em contato com
Stephen Hawking. Ele me confirmou as informações, explicou-me como isso era
possível e me deu alguns conselhos. Então, o físico encaminhou-me até a Torre
Stark, para uma conversa com Tony Stark, o Homem de Ferro. Contei sobre meu
desejo de salvar o povo judeu e acabar com Hitler. Com muita alegria, Stark
apoiou minha ideia, e falou sobre o Capitão Steve Rogers, o Capitão América. Eu
iria trabalhar na mesma unidade que ele, porém em direções opostas. Após as
devidas explicações, entrei na “máquina de regressão cronológica”. A porta foi
fechada. Um forte facho de luz escaneou meu corpo. Ouvi um “plim”, como o de um
forno elétrico. Abri a porta. O Capitão Rogers me recebe, surpreso.
Com
pressa, porém cordialmente, converso com Rogers. Um cara alto, musculoso, o
verdadeiro super-soldado. Ele me apresenta ao pai de Tony, Howard Stark,
responsável pelo projeto de super-soldados. Depois de conhecê-lo, um tenente
entrega-me uma pistola-metralhadora Thompson M1A1, faca, farda, suprimentos e
uma mochila. Embarcamos rapidamente no avião. Eu, sozinho, saltaria em Berlim
para matar Adolf Hitler. Steve e seu grupo iriam acabar com a HYDRA, outra
organização alemã. Algumas horas depois, mandaram-me saltar. Realizei o
movimento com nervosismo, certeza e precisão. O que eu não esperava era ser
atingido pelo avião da Luftwaffe após o salto, e o exato avião com Hitler a
bordo. Não hesitei, consegui firmar meu corpo, peguei a Thompson e descarreguei
um pente no motor, outro nas janelas e um terceiro nos pilotos. Com a aeronave
em chamas, vi a expressão de terror na face de Adolf Hitler. Desprendi-me do
avião, abri o para-quedas e assisti sua queda, até explodir na floresta.
Em
solo, tirei o rádio portátil da mochila, comuniquei-me com o comando e com
Rogers. Além de deter os planos na HYDRA, eles tinham salvo mais de um milhão de
judeus. O comando avisou que mais tropas haviam chegado a outros campos, e os
soviéticos tomaram Berlim. Após a transmissão, um jipe soviético levou-me ao
encontro de Stálin, que parabenizou-me. Steve estava lá, e levou-me de volta
aos Estados Unidos. Despedi-me de todos e voltei para casa. A história fora
mudada. Como consequência, foi a operação militar mais bem-sucedida da história
dos EUA. O povo judeu é o mais rico da atualidade e predomina na Alemanha. Americanos
e soviéticos não guerrearam. O Capitão América tornou-se símbolo de liberdade e
união entre os povos.
NOTA OBTIDA: 10/10
REDAÇÃO ORIGINALMENTE ESCRITA EM 09/05/2012
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