quinta-feira, 2 de abril de 2015

Artigo de opinião - O que é o amor?

                Após Haddaway realizar esta pergunta com a música homônima lançada em 1993, e Chris Kattan, Jim Carrey e Will Ferrell realizarem hilária performance no Saturday Night Live de 23 de março de 1996 – com o debut de uma sketch de “Os estragos de sábado à noite”, que viraria filme em 1998 – onde os atores balançam a cabeça em ritmo, todo e qualquer ser sente uma necessidade, intensa ou não, de encontrar uma alma gêmea, alguém para compartilhar os momentos da vida. Sendo assim, a pergunta é repetida em seu formato original: what is love?
                Charlie Harper, solteirão de vida mansa, que trabalha pouco e recebe muito, tem carros importados na garagem, dorme com mulheres maravilhosas – sem se importar com sentimentos, e tem uma casa na praia de Malibu, Califórnia, afirmou em certo episódio de “Two and a half men” que “o amor não é cego; ele é retardado”. Tal frase faz certo sentido, pois visto do ponto que alguns casais, que claramente não combinam, acabam dando certo, mas não por interesses; eles simplesmente convivem, sem outro olhar.
                Por mais ridículo que seja, Psirico samba na cara do Rei do Camarote ao contar a história de um cara que não sabe mais o que fazer, pois a empresa atrasou o salário, não tem mais pra onde correr; o locador efetuou o despejo por falta de pagamento, e o carro – alienado fiduciariamente – foi tomado pelo banco. E que agora vai tentar ver se é dinheiro, amor ou cumplicidade. Mas claro que se ficar com ele é porque gosta do “rá rá rá lepo lepo” (leve para o lado que achar conveniente).
                Tirando a parte de exemplificações e partindo para um viés mais concreto relacionado à questão do amor, eu não sou a melhor pessoa para definir este sentimento, mas também nenhum ignorante sobre isso. Embora pareça utópico, ainda acredito nas histórias mostradas em filmes e romances literários, mas nada do “príncipe no cavalo branco que vem e fica com a mocinha”. Tenho certa dificuldade para descrever porque não aprofundei minha vivência neste quesito, mesmo que já tenha passado por determinadas e pontuais situações.
                Tim Maia relata muito a dor de um amor não correspondido e traições. Canções como “Gostava tanto de você”, “Me dê motivo” e “Se me lembro faz doer” podem ser o ápice da fossa amorosa. Barbaridade, é muito triste. No episódio da série “Por toda minha vida”, entrevistados dizem que ele amava verdadeiramente as pessoas com quem conviveu, por isso a “sofrência”. Versos como “e de tristezas vou viver”, “até que a mulher que a gente ama, vacila” e “ah, toda vez que você aparece, ah, se me lembro faz doer” geram lágrimas em qualquer decepcionado.
                É difícil descrever o que é exatamente o amor. Mas vamos tentar; é quando duas almas se encontram por acaso, ou por intermédio de alguém em comum, identificam-se quase como um espelho e começam a conversar e conviver, apesar de comentários maldosos e dificuldades que outros adjacentes possam criar. Claro que dificuldades entre os dois aparecem. Mas... tudo se esvai. E por fim, se sobressaem e a união prevalece. Pode ser um artigo que não somou muito conhecimento, sendo a vida o grande professor sobre tal assunto.

REDAÇÃO NÃO AVALIADA.

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